13 December, 2007

HISTÓRIA DE FRENANDO

Esta é a história de Frenando, que por insistência do pai ao registar o nome afirmava que era Frenando e não Fernando, escusado será dizer que nunca deu o braço a trocer.
Frenando nasceu em Alvaiázere quando ia fazer os seus 15 anos, durante este tempo, recusava-se a sair dizendo que o mundo lá fora era como um fim-de-semana sem ponte, sem futebol e com um baptizado ao domingo.
Quando fez 18 anos encheu-se de coragem (tendo mesmo mais tarde de vomitar uma parte dela) e foi com dois amigos ‘ás meninas’, Frenando apenas levava 3 euros o que lhe valeu uma olhadela para a pila.
Passados 6 anos acabou o seu curso de florista e foi arrancar mato para o pinhal de Leiria, sendo despedido mais tarde quando se aperceberam que tinha arrancado todo o pinhal e deixado o mato.
Frenando casou-se e assim pode finalmente fazer o que ele chamava de ‘juntar o útero ao agradável’, teve 4 filhos mas perdeu 2 que mais tarde veio a encontrar debaixo de um tapete do carro.
Frenando era bom homem, mas sempre foi má mulher, tinha um grande defeito, era feio como as portas (ou como o Portas), isso via-se claramente na sua sombra feia e defeituosa. Quando a sua mulher se apercebeu disto logicamente se separou dele e um dos filhos chegou mesmo a suicidar um irmão, Frenando estranhamente ficou triste e sem ter mais sítio para onde ir foi á até a igreja, sentou-se e ficou a reflectir, mas uma questão não lhe saía da cabeça, ‘será que os anões se ajoelham para rezar? ‘, Convicto que sim, Frenando saio sorridente.
Apenas tinha um amigo, um ombro, com o qual se dava muito bem e saia de vez em quando para beber uns sumois, Frenando ouvindo um conselho do seu ombro amigo tornou-se vegetariano, pior, só comia o que caía das árvores, tendo mesmo chegado a passar duas semanas debaixo de uma árvore para almoçar.
Como Frenando não tinha jeito para nada foi cremado
Sua mãe a pedido do filho plantou uma árvore e lançou-lhe as cinzas, em vez de uma árvore cresceu mato, sua mãe fechou os olhos e pensou alto: ‘este Frenando nem para cinzas serve! ‘

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