30 July, 2007

Cientistas baralhados com cheias em Inglaterra

Viveram-se momentos dramáticos com as fortes chuvas em Inglaterra. Naquelas que foram as maiores cheias de que há memória desde os anos quarenta, a principal ilha britânica teve grandes áreas do seu território inundadas. "Não metíamos tanta água desde a última vez que jogámos com a selecção portuguesa", afirmava-se num "pub" em Gloucester, cujo proprietário oferecia umas barbatanas na compra da terceira "pint".

Quem ainda não está a ter vida fácil é a comunidade científica. Académicos de todo o mundo trabalham 24 horas por dia para arranjar maneira de relacionar esta catástrofe natural com o aquecimento global, o gás de estufa, o presidente Bush e os chapéus da Rainha. Há até quem já tenha posto na pausa as sessões contínuas do DVD com a gravação de todos os concertos do Live Earth para se concentrar melhor nesta questão.

No entanto, a explicação do fenómeno que abalou as principais infraestruturas da Inglaterra central poderá vir directamente do nº10 de Downing Street. Segundo um assessor do Governo britânico, tudo se passou numa das várias discussões entre Gordon Brown e o então Primeiro Ministro Tony Blair sobre a sucessão no "New Labour". No calor da disputa, temendo que a Grã-Bretanha não estivesse ainda preparada para a sua saída, Blair terá dito "depois de mim, o dilúvio".

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